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Pequenos Momentos

Um blog com tudo o que me vem à cabeça.

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Qua | 27.03.19

Um Feliz Acaso

Faz quatro anos, sim isso mesmo, faz quatro anos que te conheci na viagem mais alucinante da minha vida e que tanto me deixa saudades. Faz um ano em que a nossa vida passou a ser partilhada nesta relação que hoje vivemos.

Foi entre um mar azul e um céu pouco estrelado que nos apaixonamos, que assistimos o nascer do sol, da mesma forma que assistimos o nascer do nosso amor. Foi um acaso, um feliz acaso que nos uniu, logo eu que não acredito em acasos, mas aconteceu. Foi um acaso que me levou para fora do meu país para te conhecer, para te amar, no fundo, para te abrir o meu coração. Foram os teus pequenos toques e as tuas pequenas ações que me fizeram apaixonar por ti.

No lugar onde existiam centenas de pessoas adeptas dos "romances modernos" de pouca duração e ao som da música eletrónica. Neste mesmo lugar estavas tu tentado a um desses romances até perceberes que eu não seria um deles, até perceberes que eu exigia mais do que uma música eletrónica, até aperceberes que eu preferia a dita "moda antiga" composta pelos beijos na testa e pelos pequenos atos de cavalheirismo. Foi nesse preciso momento que percebeste que eu não seria uma rapariga qualquer e que, por isso, a nossa (futura) relação não seria uma relação qualquer.

Parecia que tudo tinha sido planeado para que os nossos destinos se cruzassem sem que déssemos por isso, e ainda bem que assim foi. É engraçado como as coisas acontecem quando menos esperamos e nos sítios onde menos esperamos, mas se a vida fosse previsível seria fácil vivê-la. Foi esta imprevisibilidade que nos juntou e foram os seus obstáculos no caminho, até chegarmos onde estamos hoje, que nos fortaleceram, eu sei disso agora. Na altura não sabia, deveria ser por isso que estava tão perdida, mas com o tempo encontrei o meu lugar, ao teu lado.

O caminho não foi fácil, cheio de altos e baixos, o que nos levou a uma aprendizagem em conjunto. Por isso, agora que passaram quatro anos, espero que saibas que eu não sou e nunca serei apenas um “romance moderno”.

 

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